AGOSTO
Agosto da secura interminável,
do sabor acre,de folhas quietas.
Um ar pesado e irrespirável ,
do sal na terra,de vidas sêcas.
Agosto de sol inclemente
de tarde morna,da hora lenta.
Um calendário que não se move
marcando a vida que se ausenta.
Agosto do gosto do nada,
do fogo e fumaça, de areia e pó.
Cortina densa,triste e cinzenta
embaçando tudo sem piedade e dó.
Agosto do amor que parte
na sexta feira,no dia treze.
Nó na garganta que queima e arde
como se agua jamais bebesse.
Agosto,do gosto e desgosto,
de tantos lamentos,de tantos ais,
é o pranto que a terra verte
e o vento leva prá nunca mais.
Marcia Tigani_ agosto 2010
BELÍSSIMO SABADO PRÁ TI! BEIJOSSSSSSSSS