ODE AO ATOR
ODE AO ATOR
Hóspede da cena
de espada ereta
e corpo nu
Espaço e teia
que em elipse
envolve o húmus
E consome o beijo
E evapora sangue
suor, silêncio.
Como mito ou fábula
de amor forjado
a sílex ou sílica
Frágil como pele
ou breve tempo:
mera cartilagem
Exposto ao palco
é feito homem .
Mas é vento.
MARCIA TIGANI
Enviado por MARCIA TIGANI em 24/05/2018
Alterado em 12/03/2021