Cabelos anelados
Sobre pele alva
Lábio carmesim
Olhar  profundo

Borboleta liberta
Libélula solta
Do cárcere- casulo
Desliza em  silêncio

No alto da montanha
avista a paixão
Que em seu sono
Lhe fere  à flecha

Cupido penetra- lhe a carne
Tornando -a cativa
Dos  desejos de Eros
em ebulição

Venus  com inveja
da  beleza de Psiquê
Obriga à   jovem
A atravessar um Rio

Entre vida e morte
Levada por Caronte
Busca a caixa mágica
A deixar Vênus mais bela

Curiosa abre a caixa
No  caminho de volta
E Cupido apaixonado
Envolve Psiquê em laço

Mercúrio  entrega lhe
A taça de ambrosia  
Que torna Psiquê
Deusa imortal

Cupido e Psiquê ;
Laço que não se rompe
Do amor tecido em flama
Nasce a filha Prazer